Introdução
O presente trabalho vai debruçar-se sobre predicado e todos os seus constituintes. Como ter em mãos este trabalho tive que consultar o manual de português com o título dos livro “Seleção da terminologia linguística para os ensinos básico e secundária e algumas páginas da internet. O objectivo deste trabalho é do caracter avaliativo do estudante. Por último, agradecer a docente desta cadeira, uma vez que este trabalho constitui uma forma de aperfeiçoamento do meu conhecimento na técnica de expressão oral.
Predicado
Na gramática, o substantivo é um dos termos essenciais da oração; é tudo aquilo que se diz ou o que se declara sobre o sujeito. É tudo aquilo que se informa sobre o sujeito e é estruturado em torno de um verbo. Ele sempre concorda em número e pessoa com o sujeito.
Quando é um caso de oração sem sujeito, o verbo do predicado fica na forma impessoal, 3ª pessoa do singular. O núcleo do predicado pode ser um verbo significativo, um nome ou ambos.
Exemplo:
O seu trabalho tem uma parceria muito forte com a psicanalise.
Há verbos que expressam ação (chamados de significativos). São eles:
- Verbo transitivo direto
- Verbo transitivo indireto
- Verbo transitivo direto e indireto
- Verbo intransitivo
Há verbos que expressam estado e que são chamados de verbos de ligação, que possuem as mesmas características para um predicado nominal.
Tipos de predicado
O predicado pode ser subdividido em Predicado nominal, verbal e verbo-nominal.
Predicado verbal
Predicado verbal é aquele que tem como núcleo um verbo de ação (significativo) seja ele Intransitivo, Transitivo direto, Transitivo Indireto ou Transitivo direto e indireto (VI, VTD, VTI, VTDI).
Predicado nominal
Predicado nominal é aquele que tem como núcleo um nome (Predicativo do sujeito) que se liga ao sujeito por meio de um verbo de ligação.
Predicado verbo-nominal
Predicado verbo-nominal é aquele que apresenta dois núcleos: um verbo de ação (significativo) e um nome (predicativo do sujeito ou do objeto). Acima há um predicado nominal e outro verbal; quando juntos, haverá um predicado verbo-nominal.
Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo é responsável também por definir os tipos de elementos que aparecerão no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho basta para compor o predicado (verbo intransitivo). Em outros casos é necessário um complemento que, juntamente com o verbo, constituem a nova informação sobre o sujeito. De qualquer forma, esses complementos do verbo não interferem na tipologia do predicado. São elementos que constituem os chamados termos integrantes da oração.
Exemplo:
O predicado verbo-nominal pode ser formado de:
Verbo intransitivo (não transita entre substantivos) + predicativo do sujeito.
Predicativo do Objeto — Verbo Transitivo + Objeto + Predicativo do Objeto.
Predicativo do Sujeito — Verbo Transitivo + Predicativo do Sujeito + Objeto.
Predicativo do Sujeito + Objeto Direto.
É preciso fazer a observação de que para perceber como os verbos participam da relação entre o objeto direto e seu predicativo, basta passar a oração para a voz passiva. Veja:
Voz ativa: As mulheres julgam os homens insensíveis. Sujeito + Verbo Significativo + Objeto Direto + Predicativo do Objeto
Voz passiva: Os homens são julgados insensíveis pelas mulheres. Sujeito + Verbo Significativo + Predicativo do Objeto
O verbo julgar relaciona o complemento (os homens) com o predicativo (insensíveis). Essa relação se evidencia quando passamos a oração para a voz passiva.
Também é importante observar que o predicativo do objeto normalmente se refere ao objeto direto. Ocorre predicativo do objeto indireto com o verbo chamar. Assim, vem precedido de preposição. Exemplo: Todos o chamam de irresponsável. Chamou-lhe ingrato. (Chamou a ele ingrato.)
Papel do predicado
Assim como o sujeito, o predicado é um segmento extraído da estrutura interna das orações sendo, por isso, fruto de uma análise sintática. Isso implica dizer que a noção de predicado só se mostra importante para a caracterização das palavras em termos sintáticos.
Nesse sentido, o predicado revela-se, sintaticamente, o segmento linguístico onde se estabelece a concordância verbal com outro termo essencial da oração – o sujeito. Não se trata, portanto, de definir o predicado como "aquilo que se diz do sujeito" como o faz gramática tradicional, mas, sim, estabelecer a importância do fenômeno da concordância entre esses dois termos oracionais.
Os verbos no predicado
Em todo predicado existe necessariamente um verbo ou uma locução verbal. Para analisar a importância do verbo no predicado, devemos considerar dois grupos distintos: os verbos nocionais e os não nocionais.
Os verbos nocionais são os que exprimem processos; em outras palavras, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental: Acontecer – considerar – desejar – julgar – pensar – querer – suceder – chover – correr fazer – nascer – pretender – raciocinar.
Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em que aparecem.
Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais conhecidos como verbos de ligação.
Fazem parte desse grupo, entre outros: Ser – estar – permanecer – continuar – andar – persistir – virar – ficar – achar-se - acabar – tornar-se – passar (a)
Os verbos não nocionais sempre fazem parte do predicado, mas não atuam como núcleos.
Para perceber se um verbo é nocional ou não nocional, é necessário considerar o contexto em que é usado. Assim, na oração: Ela anda muito rápido.
O verbo andar exprime uma ação, atuando como um verbo nocional. Já na oração: Ela anda triste. O verbo exprime um estado, atuando como verbo não nocional.
Conclusão
Terminada a abordagem, assim como o sujeito, o predicado é um segmento extraído da estrutura interna das orações ou das frases, sendo, por isso, fruto de uma análise sintática. Isso implica dizer que a noção de predicado só é importante para a caracterização das palavras em termos sintáticos. Nesse sentido, o predicado é sintaticamente o segmento linguístico que estabelece concordância com outro termo essencial da oração – o sujeito -, sendo este o termo determinante (ou subordinado) e o predicado o termo determinado (ou principal). Não se trata, portanto, de definir o predicado como "aquilo que se diz do sujeito" como fazem certas gramáticas da língua portuguesa, mas sim estabelecer a importância do fenômeno da concordância entre esses dois termos essenciais da oração.
Bibliografia
- Pedro Luft, Celso (2002). Moderna gramática brasileira. [S.l.]: Globo Livros. 265 páginas.
- Helena de Moura Neves, Maria (2000). Gramática de usos do português. [S.l.]: Unesp. 1037 páginas.
- Suárez Abreu, Antônio (2003). Gramática mínima para o domínio da língua padrão. [S.l.]: Atelie Editorial. 356 páginas.
- Goreti Pezatti, Erotilde (2009). Pesquisas em gramática funcional: descrição do português. [S.l.]: Unesp. 383 páginas.